Atriz se assumiu pansexual em junho de 2020
Cara Delevingne desabafou sobre sua infância, durante o podcast “Goop”, da atriz Gwyneth Paltrow, nesta terça-feira (16). No papo, a modelo admitiu ter sido criada em um ambiente homofóbico e confessou sentir vergonha de quem era por muito tempo, devido a sua infância.
“Eu cresci em uma casa antiquada. Eu não conhecia ninguém que fosse gay”, relatou a atriz, que revelou que o preconceito não era descarado, mas vinha disfarçado em ações e falas da família. “Acho que crescendo… Eu não sabia do fato de que era homofóbica”, disse ela. “A ideia de ter [parceiros] do mesmo sexo, eu tinha nojo disso, dentro de mim. Eu estava tipo, ‘Oh meu Deus, eu nunca faria isso, isso é nojento, ugh’”, completou Cara.
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Ainda, Delevingne contou que essa criação preconceituosa e conservadora foi uma das principais responsáveis pela deterioração de sua saúde mental, quando se descobriu parte da comunidade LGBT+. “Eu correlaciono a depressão massiva e os momentos suicidas da minha vida [a ser homossexual] porque tinha muita vergonha de ser isso um dia”, disse.
A ex-Angel da Victoria’s Secret se assumiu pansexual em junho de 2020, mas teve relacionamentos públicos com mulheres — como com a atriz Ashley Benson e a cantora St. Vincent — antes de falar abertamente sobre sua orientação sexual.
Ouça o episódio completo de “Goop” com Cara Delevingne: